Hospital Bom Jesus alerta população e funcionários para riscos do tabagismo

Hospital Bom Jesus alerta população e funcionários para riscos do tabagismo

Ação faz parte da programação do Dia Nacional de Combate ao Fumo celebrado nesta terça-feira

Orientar as pessoas sobre os riscos do tabagismo, esse é o intuito do Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado todos os anos no dia 29 de agosto. No Hospital Bom Jesus, a data foi lembrada, nesta terça-feira, com a distribuição de material educativo para pacientes, visitantes e funcionários. A ação foi uma iniciativa da Comissão de Educação Permanente em Saúde (CEPS) da unidade hospitalar.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o hábito de fumar é o maior causador de morte evitável no mundo. Alem disso o tabagismo passivo mata cerca de 600 mil não fumantes todos os anos no mundo, dos quais 165 mil são crianças menores de 5 anos, sendo a epidemia do tabagismo a maior ameaça à saúde pública atualmente.

Para Elisângela Scheidt Roncalio, coordenadora da CEPS, a informação e a conscientização são as únicas formas de combater os malefícios do tabagismo. “Para ajudar a mudar essa realidade, o HBJ está fazendo a sua parte, aderindo a  campanha e fazendo a entrega de material educativo, com  o objetivo de conscientizá-los dos riscos de fumar e dos benefícios em parar de fumar”, explicou Elisângela.

Mesmo quando o ato de fumar se dá ao ar livre, as pessoas que estão próximas de fumadores de cigarros, charutos e cachimbos, inalam a fumaça, os quais contêm substâncias tóxicas e cancerígenas que podem causar, em não fumantes, doenças graves como infecções respiratórias, bronquite, asma, otite, infecções da garganta, câncer e infarto. Portanto, fumar passivamente pode provocar as mesmas doenças que fumar ativamente.

Ainda, de acordo com o INCA/Ministério da Saúde, o tabagismo também gera custos médicos diretos de R$ 39,4 bilhões por ano, o equivalente a 8% de todo o gasto com saúde, e R$ 17,5 bilhões em custos indiretos decorrentes da perda de produtividade devida à morte prematura e incapacidade.

“Já temos observado que tem havido maior conscientização das pessoas em querer parar de fumar. Mas, ainda é preciso mais. Acredito que precisamos estimular para que locais de trabalho, escolas, unidades hospitalares e outros segmentos da sociedade criem medidas de incentivo a hábitos saudáveis e de apoio ao fim do tabagismo”, concluiu Elisângela Scheidt Roncalio, coordenadora da Comissão de Educação Permanente em Saúde.

Parar de fumar, independente da idade da pessoa e do tempo de uso, só traz benefícios à saúde e a convivência social.