Hospital Bom Jesus alerta familiares sobre tentativa de golpe envolvendo pacientes internados na UTI

Hospital Bom Jesus alerta familiares sobre tentativa de golpe envolvendo pacientes internados na UTI

Por telefone falsos médicos solicitam depósitos em conta para realização de exames

UTI

Mais uma vez os familiares de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Bom Jesus (HBJ), situado em Ituporanga,  foram vítimas de golpe. Falsos profissionais, agindo de má fé, solicitaram por telefone depósitos em conta para a realização de exames. Somente nesta semana foram identificadas sete tentativas de golpe.

“As ligações foram feitas para todos os familiares dos pacientes internados na UTI. Na ligação a pessoa se identifica como sendo profissional da Unidade de Terapia Intensiva, relata que houve agravamento no quadro de saúde do paciente e coloca da necessidade de repassar recursos para o hospital para que sejam realizados exames de urgência”, explica Daiana Pezente, coordenadora UTI do HBJ.

Essa foi à segunda vez apenas nesse ano que esse tipo de golpe foi aplicado envolvendo pacientes do Hospital Bom Jesus. “Por sorte, dessa vez os familiares desconfiaram e vieram pessoalmente a unidade hospitalar para obter informações. Nenhum depósito foi realizado”, explicou a enfermeira.

A profissional esclarece que a unidade hospitalar não utiliza o telefone para repassar informações sobre a situação dos pacientes e nem para solicitar recursos para a realização de exames. Essas informações são repassadas pessoalmente durante os horários de visitas.

“Todo quadro clínico do paciente da Unidade de Terapia Intensiva é repassado pessoalmente pelo médico de plantão ou pelos enfermeiros. Esse procedimento é utilizado para todos os pacientes, desde os internados pelo SUS como aqueles internados por convênio”, relata Daiana.

Assim que descoberta a tentativa de golpe, o Hospital Bom Jesus registrou boletim de ocorrência na delegacia de polícia de Ituporanga para que seja iniciada investigação sobre o caso. Com os dados dos números do telefone e também da conta em que foi solicitado depósito, chegou-se a dois nomes, Eduardo Alencar, que seria o suposto médico e Claudia Ferreira, a dona do suposto laboratório que faria os exames. A orientação é para que todos os familiares que receberam as ligações também registrem o boletim de ocorrência.